VITORIA DE JOÃO SALAME:
MAIS UM PROJETO QUE O E FUTURO PREFEITO APOIARÁ.
NESSE SÁBADO ( 29\09 2012) O PREFEITO DO SIM ASSINA O COMPROMISSO COM A JUVENTUDE.
PACTO PELA JUVENTUDE DE MARABÁ.
domingo, 30 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
FIM DA GREVE: SERVIDORES DE MARABÁ SAEM INSATISFEITOS.---- FIM DA GREVE
NOTA DE ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO
Nº 01\2012 PMM
CONSIDERANDO AS DIVERSAS
INFORMAÇÕES QUE VEM SENDO VEICULADOS RECENTEMENTE PELA IMPRENÇA LOCAL, DANDO
CONTA DE QUE ESTA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTÁ ENFRENTANDO DIFICULDADES PARA DAR
CUMPRIMENTO ÀS SUAS OBRIGAÇÕES REFERENTES A PAGAMENTOS DE BENEFICIOS CONCEDIDOS
AOS SERVIDORES;
CONSIDERANDO QUE APESAR DAS
NATURAIS DIFICULDADES QUE TODA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEMPRE ENFRETA, NÃO SENDO
PRIVILEGIO DO MUN ICIPIO DE MARABÁ, OU
SEJA, NÃO SIGNIFICAO DESTA ADMINISTRAÇÃO. UMA DIFICULDADE INSTALADA APENAS NO ÂMBITO
DESTA ADMINISTRAÇÃO. RESSALTANDO QUE TAL SITUAÇÃO FEDERAL , QUE REFLETEM NO
ANDAMENTO E PONTUALIDADE DESSAS OBRIGAÇÕES;
VENHO POR BEM ESCLARECER QUE
ESTAMOS ENVIDANDO TODOS OS ESFORÇOS PARA DAR CUMPRIMENTO À EXECUÇÃO
ORÇAMENTARIA PREVISTA EM LEI, NO SENTIDO DE GARANTIR A QUITAÇÃO DOS
COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS, ESPECIALMENTE CUMPRIR COM O PAGAMENTO DE DIREITOS
CRIADOS E ASSEGURADOS PELA GESTÃO ATUAL, DENTRE ESTES O VALE ALIMENTAÇÃO.
ASSIM, COM O FIRME PROPÓSITO DE
TRANQUILIZAR AOS QUE DEPENDEM DOS COMPROMISSOS SUPRACITADOS, ASSUMIDOS PELA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, INFORMO NESTE ATO QUE OS MESMOS SERÃO RIGOROSAMENTE
ADIMPLIDOS ATÉ O FINAL DO PRESENTE EXERCICIO FINANCEIRO.
MAURINO
MAGALHÃES DE LIMA.
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Prefeito
Municipal
terça-feira, 25 de setembro de 2012
HISTÓRICO: SINDICATO. MUNDO E BRASIL
O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval.
No século XVIII,
durante a revolução industrial na Inglaterra,
os trabalhadores, oriundos das indústrias têxteis, doentes e desempregados
juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos.
Esta revolução teve um papel crucial no
advento do capitalismo, pois, devido à constante
concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram
ganhando cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos
operários, estes tornaram-se o que é chamado "excedente de mão-de-obra",
logo o capitalista tornou-se dono da situação e tinha o poder de pagar o
salário que quisesse ao operário.
É neste momento que surgem
duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, onde o capitalista é o
proprietário dos meios de produção: (fábricas, máquinas, matéria-prima).
por outro lado, o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, passou a ser empregado do
capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais lucros, oferecendo o
proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até 16 horas.
É através desta situação que o
proletariado percebe a necessidade de se associarem e, juntos, tentarem
negociar as suas condições de trabalho. Com isso surgem os sindicatos,
associações criadas pelos operários, buscando lhes equiparar de alguma maneira
aos capitalistas no momento de negociação de salários e condições de trabalho,
e impedir que o operário seja obrigado a aceitar a primeira proposta feita pelo
empregador, ou seja, a que ele é mais prejudicado
Durante a revolução francesa
surgiram idéias liberais, que estimulavam a aprovação de leis proibitivas à
atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da liberdade dos
Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e
patrões. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX.
NoReino Unido,
em 1871, e na França,
em 1884, foi reconhecida a
legalidade dos sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistaspredominaram
nos movimentos sindicais espanhóis e italianos e americanos africanos.
Nos Estados
Unidos, o sindicalismo nasceu por volta de 1827 e, em 1886, foi
constituída a Federação
Americana do Trabalho (AFL), contrária à reforma ou mudança da sociedade.
Defendia o sindicalismo de resultados e não se vinculava a correntes
doutrinárias e política
Sindicalismo no
Brasil
No Brasil, com a abolição da escravatura e a proclamação
da República, a economia se diversificou, e as atividades manufatureiras
surgiram nos centros urbanos e no litoral brasileiro, atraindo levas de
imigrantes vindos da Europa. Os trabalhadores que então migravam tinham uma experiência
de trabalho assalariado e de um leque de direitos trabalhistas conquistados no
mundo desenvolvido. Chegando ao Brasil se deparavam com uma sociedade atrasada
no quesito direitos e com práticas escravocratas. Rapidamente esses homens
começaram a se organizar, formando o que viriam a ser os sindicatos.O movimento
sindical efetivou-se basicamente no século XX, em decorrência do processo de
industrialização, e esteve ligado a correntes ideológicas como o positivismo, o
marxismo, o socialismo, o anarquismo, o Anarcossindicalismo, o trabalhismo
vanguardista, e o populismo.
O movimento sindical mais forte no Brasil ocorreu
em São Paulo, onde os imigrantes integravam a massa de trabalhadores das
fábricas e indústrias. Os sindicalistas ativos eram os anarquistas italianos
que, surpreendendo os governantes, desencadearam uma onda de rebeliões,
ulteriormente contida mediante violenta repressão policial. No Rio de Janeiro,
o movimento sindicalista foi diferente do ocorrido em São Paulo. Suas
preocupações estavam em causas mais imediatas, tais como a melhoria de salários
e a redução do horário de trabalho. Portanto, tal movimento não visava a uma
transformação da sociedade através dos sindicatos, princípio básico do
Anarcossindicalism
1930
Em 1930, o Governo Federal
criou o Ministério do Trabalho e em 1931 regulamentou, por decreto, a
sindicalização das classes patronais e operárias. Criou as Juntas de
Conciliação e Julgamento e, com a promulgação da Constituição do Estado Novo, a unicidade sindical.
A regulamentação do trabalho e
os institutos de previdência social ocorreram também naquele momento histórico.
As organizações sindicais passaram a ter caráter paraestatal, a greve foi
proibida e foi instituído o imposto sindical. Em 1955, o movimento sindical
brasileiro voltou a expandir-se, havendo sido formados, em 1961, o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) e o Pacto de Unidade e
Ação (PUA)
1964
Com o golpe militar de 1964, contudo, os
sindicatos e sindicalistas foram duramente reprimidos, limitaram a Lei de Greve
e substituíram a estabilidade no emprego pelo Fundo de Garantia, dentre outras
medidas. Em 1968, em Osasco, São Paulo e Contagem,
os trabalhadores se levantaram em greve de grande envergadura. Em 1970 surgiram novas lideranças
sindicais e, a partir de 1980, os trabalhadores rurais das usinas de açúcar e álcool,
no Nordeste e São Paulo, e das plantações de laranja do interior de São Paulo,
juntaram-se aos desempregados, e sob a influência da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de partidos de esquerda e de poucos parlamentares
progressistas, organizaram-se em movimentos a exemplo do Movimento dos Sem Terra
Nos Dias atuais
Atualmente, o sindicalismo
brasileiro passa por um momento de renovação por conta das novas demandas, como
a empregabilidade,
a globalização dos serviços e cada vez mais,
a luta por condições dignas de trabalho. Existe uma proposta de sindicalismo
por Organização por Local de Trabalho (OLT) que objetiva resgatar o papel ativo
dos trabalhadores na construção de uma militância que seja capaz de fazer uma
leitura crítica da realidade, buscando transformá-la.
A IMPORTÂNCIA DOS SINDICATOS.
Os sindicatos na sociedade contemporânea
Iram Jácome Rodrigues
Jacob Carlos Lima
Jacob Carlos Lima
O mundo do trabalho tem se situado no centro das principais transformações ocorridas no estágio atual de desenvolvimento do capitalismo. A incorporação das novas tecnologias de informação e a flexibilização das relações de produção induziram a criação de novas formas de trabalho (em tempo parcial, temporário, a domicílio etc.), e mudaram significativamente as características da classe trabalhadora. Essa situação afetou de modo significativo as práticas sindicais e colocou em xeque as estratégias construídas em períodos anteriores do desenvolvimento econômico.
A partir dos anos 1950, a ação sindical viveu momentos de fundamental importância quando a instituição trabalhista foi amplamente reconhecida e seu poder se consolidou enormemente.
O sistema econômico e social que emergiu após a Segunda Guerra Mundial e até inícios dos anos 1970, em grande parte da Europa Ocidental, EUA e Japão, foi responsável por uma estabilidade que representou um incremento do bem-estar e aumento da riqueza em todos esses países. Durante o período, além do aumento do bem-estar e altas taxas de crescimento econômico, a democracia e o Estado de Bem-Estar Social foram consolidados e o Estado estimulou o desenvolvimento da atividade produtiva através de empréstimos e investimentos de longo prazo.
Esses investimentos, em cada país, coordenados pelos Estados nacionais, embora assumissem alguns aspectos mais específicos, tinham como principal característica o processo de regulação do Estado no que tange à política macroeconômica, ou seja, uma decisiva intervenção do Estado na economia, com o objetivo de garantir o equilíbrio no campo econômico e a paz social no terreno político. Essas singularidades se manifestavam em diferenças no padrão dos gastos públicos, na organização do sistema de bem-estar social e na presença maior ou menor do Estado nas decisões econômicas.
Desse modo, o complexo de arranjos institucionais e corporativos se constituiu na essência do que veio a ser denominado compromisso fordista e foi o principal ponto de apoio de sua estruturação. Vale dizer, Estado, grandes corporações e sindicatos passaram a ser a nova base desse regime de acumulação que se caracterizava pela produção em massa de bens padronizados e em série.
Nos anos recentes, no entanto, as grandes organizações industriais que, em alguma medida, representavam a força do trabalho organizado foram ficando, paulatinamente, obsoletas. Competição global, recessão e incertezas econômicas crescentes, em alguma medida, colocaram em crise o sindicalismo e as bases institucionais nas quais ele se desenvolveu.
Essas mudanças têm trazido enormes desafios para a ação sindical. As respostas a essa questão, bem como a compreensão de seu significado para a atuação dos trabalhadores não é consensual, sendo fonte de debates em âmbitos diversificados da sociedade.
Em linhas gerais, pode-se dizer que os obstáculos à atividade sindical se colocam, principalmente, em decorrência de que, historicamente, as ações trabalhistas sempre se pautaram pela demanda de acesso a bens e/ou poder públicos e privados para o trabalhador nacional. Por isso, o sindicato tem encontrado muitas dificuldades para enfrentar a chamada revolução microeletrônica e o fenômeno de globalização da sociedade. Nesse processo, o que se tem observado é que as reivindicações, muitas vezes, se espraiam, do nível econômico e/ou político para a sociedade como um todo e, de outra parte, em muitos casos, muda do âmbito nacional, tanto para a esfera local quanto em direção à esfera global.
Além disso, nesses últimos anos, alterações no mundo do trabalho têm trazido profundas conseqüências para a ação sindical e tendo como um dos seus principais resultados – além do aumento significativo do desemprego – o crescimento de uma legião de empregados precários, parciais, temporários etc. Neste início do século XXI, observa-se que esses trabalhadores estão se tornando parte cada vez mais significativa da economia. Esse é, pois, um obstáculo adicional ao trabalho organizado.
De certa forma, a questão do trabalho hoje reafirma elementos que marcaram sua centralidade na explicação do social no século XX, ampliando seu escopo na compreensão da sociabilidade humana e das possibilidades de futuro.
O assalariamento, que caracterizou a relação capital/trabalho durante largo período, criou as condições de agregação de direitos sociais aos contratos de trabalho. Já a flexibilidade propiciada pela revolução tecnológica, representada pela informatização e a telemática, desterritorializou a produção e o trabalho, internacionalizando os mercados, desorganizando identidades coletivas fundadas no local, no regional, no nacional. O "local" é ressignificado dentro dos nós de uma sociedade em rede, na qual atuam empresas, Estados e trabalhadores.
As empresas, por vezes, atuam globalmente, acima dos Estados nacionais. De outra parte, tentam adequar suas políticas na atração de investimentos e procuram se inserir no processo de internacionalização, percebido como inexorável e sem volta. A noção de "desenvolvimento nacional" vinculado à industrialização é "superada" pela necessidade de inserção produtiva a redes globais. Ser competitivo significa ter menores custos e acompanhar as inovações tecnológicas. Menores custos representam o corte de trabalho vivo, ou no caso da produção trabalho-intensivo, procurá-lo onde é mais barato.
Desse modo, os assalariados são os mais afetados pela nova ordem econômica mundial. Ganhos sociais resultantes de lutas de um século são perdidos em nome da competitividade global. Os trabalhadores, enquanto atores coletivos, perdem importância na mudança social, por sua fragmentação, dispersão geográfica e crescente vulnerabilidade social. As utopias perdem força. Assim, novos desafios são colocados à ação coletiva exigindo um repensar do trabalho em suas novas-velhas formas e em sua complexidade.
No caso brasileiro, que não fugiu à regra em termos das transformações, é importante discutir a lógica das ações sindicais no novo contexto da realidade do trabalho, considerando diferentes ramos e setores econômicos bem como regiões do país, tendo em vista avaliar a presença de mudanças nas estratégias e implicações para os trabalhadores. Como se configura, pois, a situação no Brasil no que tange às novas estratégias e formas de ação sindicais? Qual o grau de representatividade das instituições sindicais?
O cenário que se constrói propõe algumas questões: qual o lugar do trabalho na sociedade do século XXI, comparando-se com a realidade do século XX? Qual a efetiva possibilidade do desenvolvimento econômico promover o crescimento do emprego no Brasil vis-a-vis o quadro internacional de crescimento sem aumento de empregos? É possível pensar em desenvolvimento social que, escapando de preocupações meramente econômicas, garanta proteção à sociedade e aos trabalhadores para além de seus vínculos de trabalho? Estariam os trabalhadores e sindicatos preparados para enfrentar os marcos trazidos pela flexibilização, agora possivelmente chancelada em termos legais? Qual o papel do governo no que se refere à proteção aos trabalhadores e benefícios diretos (e indiretos) não mais vinculados somente à formalização do mundo do trabalho, que lhes dê mais segurança em um quadro de crescente instabilidade? Quais os limites e as possibilidades das práticas empresariais em um cenário em que a empresa assume papel de destaque não só em termos produtivos e competitivos, mas também em termos de preocupações sociais e competindo, por vezes, com a ação sindical nos locais de trabalho? Como se desenvolverá a relação entre sindicatos e Estado no contexto de um governo oriundo do movimento sindical?
Em resumo, é importante analisar, de um lado, as novas características do trabalho e o perfil da classe trabalhadora que o ciclo recente da economia mundial e brasileira está a demandar, buscando analisar as implicações sociais que daí decorrem. Por outro lado, discutir o momento atual no qual são formuladas propostas de mudanças na legislação sindical e trabalhista, arenas nas quais os atores políticos estão articulados para defender os seus interesses, bem como os possíveis impactos concretos das mesmas. Analisar a relação entre Estado e movimento sindical, que na atual conjuntura apresenta características particulares tendo em vista a ampla presença de sindicalistas no interior do aparelho de Estado. E, por fim, refletir sobre a articulação do movimento sindical com os outros movimentos sociais diante de questões que afetam significativos setores da sociedade, como o desemprego, a precarização do trabalho, o tema do trabalho infanto-juvenil, gênero, informalidade, terceirização, exclusão, imigração, pobreza, bem como estratégias sindicais voltadas ao desenvolvimento regional e local em seus respectivos territórios.
É, nesse sentido, que ganha relevância a discussão e reflexão sobre esses fenômenos contemporâneos e seus impactos na realidade brasileira.
GREVE DOS SERVIDORES. SINTEP FAZENDO SEU TRABALHO MARAVILHOSO.
“Há homens que lutam um dia, e são bons; há homens que lutam por um ano, e são melhores; há homens que lutam por vários anos, e são muito bons; há outros que lutam durante toda a vida, esses são imprescindíveis.”
(Bertold Brecht)
SETEMBRO 25
sintep Marabá.
Comunicado:
Aos servidores da Educação. A greve continua, com ordem e progresso. Não violamos nenhuma regra ou lei, e estamos de modo massifico reivindicando nossos direitos embora haja muitos movimento contrarios , e injetando inverdades sobre os sindicatos. Nossos vereadores ( parte deles) estão omissos. A juiza determinou 60 dias para o prefeito dar um parecer. ( será por que , essa data ?)
NÃO IREMOS RETROCEDER.
AMANHA TEREMOS NOVIDADES ÓTIMAS NA GREVE EM FRENTE A SEMAD.
“Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução consciente entre os educadores de Marabá.! Os proletários nada tem a perder nela a não ser as correntes que o aprisionam. Tem um mundo a ganhar”.
domingo, 23 de setembro de 2012
a dobradura dos lenços
A dobradura dos lenços.
Aos que querem crescer na vida profissional, aos que já
estão nesse caminho, aos que aspiram graus mais elevados ou simplesmente aos
que querem um lugar ao sol.
Há momentos em que o velho se revela
em mim, e isto acontece cada vez mais. Antigamente, eu era o mais novo nas
conversas, mesas.. o que já não é tão comum. Já dei aula para professores, que
passaram por mim há alguns anos e, agora, sentam-se comigo.
Há alguns anos disse que possuía todas as respostas para o mundo
no meu bolso, que só me faltava achar os botões da calça. Sigo tentando achar
os botões, estou certo, mas uns duzentos ou trezentos anos, e eu finalmente
entenderei tudo: o amor os filhos, a alma humana, esse maior desafio.
Sobre envelhecer, minha mulher, sete
anos mais jovem me lembra disso algumas vezes. Ela insiste em que eu abandone
os lenços de tecido , trocando-os pelos de papel- muito mais práticos,
higiênicos modernos etc.
Curiosamente habilidade de lenços e
sua descartabilidade não me dizem coisa alguma. Explico. Minha mãe já morta não
me deixava sair sem um lenço limpo, pois a julgava indispensável para um homem
correto. Ela ensinou coisas como não sair de casa, nem fazer refeição sem
camisa, sobre ser honesto , tratar bem as pessoas e não fechar as portas pois o mundo é pequeno. Mas
também tinha essas coisas pequenas, como achar que uma boa esposa tinha que
tocar piano e eu tinha sempre que ter um lenço limpo no bolso. Havia também
algumas coisas ruins como não se cuidar e morrer de algo negligente.
Mas falarei de lenços. Eu não saia de
casa sem um deles e era um presente comum eu receber dela outra caixa. Logo
enquanto houver lenços de pano eu desprezarei do de papel porque de alguma
forma mesmo louca, quando os tenho no bolso tenho um pouco da minha mãe. E
quando o assoo é como se os dedos de mãe tocasse a ponta de meu nariz. Quando
me seco é como se a sua mão passasse na minha face. E não tenha duvidas, qualquer homem daria seu
braço direito para ser tocado novamente pela mãe já morta. Por isso mesmo eu alerto que todos
que tiverem sua mãe viva no CTI corra
enquanto há tempo. Sim eu visitei , liguei , conversei com ela a menos que
deveria e o concurso Fez parte disso. Imaturo,
jovem como uma só mãe pode entender, cuidei da carreira do que era sensato. E
agora o que posso fazer é consolar-me pelos acertos que de fato tive e alertar
os amigo. Liguem , visitem , faça agrados, vontades, estejam juntos. Eu os
invejo e invejarei cada dia e alertarei a todos.
Os lenços. Um dia desses recebi uns
lencinhos pequenos sensivelmente menor do que costume. Protestei com minha
esposa por te-los trocado. Não é coisa de velho , é que abertos eles se
encaixam no bolso e já que não sou muito
pequeno , o novo modelo não era tão bom para cobrir meu nariz. A esposa paciente
alertou-me que era o mesmo lenço que apenas tinha sido dobrado de forma
diferente. Imediatamente meu lado cientista e pesquisador foi fazer as
conferencias. Percebi que ele era mais gordinho que o modelo tradicional aquele
que alem de útil lembra a senhora minha mãe. Suspeitei então de passar ao largo
de uma VERDADE ESSENCIAL e desejei bebe-la.
Verdade essencial é QUALQUER GRANDE
CONCLUSÃO APRENDIZADO, LIÇÃO OU FRASE QUE VOCE PODE ASSIMILAR NA VIDA. Estão por aí nos livros , teatro, nas
conversas com idosos crianças, ou por vezes, em situações vividas, ou escondida
em paisagens. Sou um caçador delas.
A verdade essencial escondida no lenço
, me corrija se estiver errado é que conforme nos dobramos PODEMOS SER MAIORES
OU MENORES. Nosso tamanho é influenciado pela forma como nos dobramos e
curiosamente daí deriva O um segundo enunciado filosofal: DE UM MODO OU DE
OUTRO OS LENÇOS CONTINUAM TENDO O MESMO TAMANHO QUANDO SE DESDOBRAM.
Quer dizer todos os homens tem valor
igual. O homem que souber todas as coisas não saberá que é ser ignorante, o
homem repleto de bens e propriedades na tem a tranquilidade do pescador
humilde, o grande executivo não pode ter a vida pausada do porteiro . não
existe nada de graça , todas as coisas possuem seu preço e seu ônus.
Mas falemos dos lenços. Alguns homens
que não se dobra aos estudos, que não se dobram as disciplinas, não se dobram
aos movimentos necessários, para vencer obstáculos. São pessoas que serão
pequenas, ou melhor, menores que poderiam .
Mas quem se dobra mais não fica menor?
Não. Depende do ângulo que você olha. O mais dobrado visto de lado é mais alto.
A questão não é se dobrar ou não, mas a forma que se dobra e o ângulo de visão
escolhido.
Sempre existirão obstáculo entre o
homem e seu sonho. Mas como já foi dito. OBSTACULOS SÃO AQUELAS COISAS
ASSUSTADORAS QUE VOCE VE QUANDO DEIXA DE FOCAR EM SEU SONHO. Algumas pessoas se
dobra, se curvam mesmo para pegar o que deseja. Outras não.
Lembro de minha adolescência, quando
era ridicularizado e considerado bobo, tolo de estudar tanto e acreditar tanto
de perder tanto. Eu apenas estava me dobrando como lenço e desejando ser
grande. Dobrar-se humildemente , dobrar-se com paciência e perseverança,
dobrar-se ao som do sonho. E a vida e tempo me recompensaram pelos meus esforços.
A vida sempre recompensa.
Não me dobrei tanto quanto devia aos
cuidados com minha mãe, e nem com a saúde e fiquei menor tendo que pagar um
preço sobre isso. Felizmente cuidei alguma coisa de minha genitora, o que me
consola , estou vivo ainda, o que me permite recuperar a saúde o que for
possível. A quem se dobre a faça reverencia a preguiça , a omissão , a apatia,
ao medo do fracasso ou aos outros temores atuais. E ficam menores , menores
mesmo comparado ao que poderiam.
Volto a dizer. Assim como todos
valemos intrinsecamente por sermos humanos, assim como sempre temos escolhas
enquanto estamos respirando , todos nós homens e lenços respiramos. Não há como não nos dobrarmos.
Ninguém bate mais forte que a vida e
ao mesmo tempo ela é tudo que a temos e ela é bonita. Um espetáculo sem ensaio
, irresistível e que estreia todos os dias.
Logo, já que a vida é irrecusável ,
você terá que dobrar como qualquer lenço mas pode escolher a que se dobrar.
Como e quando. E dessas suas decisões sairá desenhado e definido o seu
tamanho. E sempre que quiser você poderá
se desdobrar e fazer um outro desenho.
A vida é um lenço flexível que você
tem no seu bolso.
Baseado no artigo de William Douglas
(juiz Federal, professor
universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras. Passou em 9 concursos ,
sendo 5 em primeiro lugar.)
Gleide Borges Hartuique
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
LUZANA
MULHER QUE DETERMINOU EM SEU CORAÇÃO LUTAR PARA QUE SEU BAIRRO SEJA DIGNO DE ASSISTENCIA , MEDICO, SANEAMENTO, EDUCAÇÃO, LAZER, ESPORTE., ETC.
QUEM AJUDOU A FAZER UM PALEATIVO ONDE FOI SUPRIMIDO A VIADUTO DA FOLHA 33.
O NOME DELA É LUZANA. AMIGA, GUERREIRA, E TOTALMENTE VOLTADA AO ENSINO E CAUSAS POLITICAS HUMANITARIAS.
homenagem da professora gleide a candidata a vereadora Luzana.
QUEM AJUDOU A FAZER UM PALEATIVO ONDE FOI SUPRIMIDO A VIADUTO DA FOLHA 33.
O NOME DELA É LUZANA. AMIGA, GUERREIRA, E TOTALMENTE VOLTADA AO ENSINO E CAUSAS POLITICAS HUMANITARIAS.
homenagem da professora gleide a candidata a vereadora Luzana.
GREVE DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO , SAUDE, DE MARABÁ.
OBSERVE:
Nada existe NADA que impeça o servidor em Estágio probatório
em participar da Greve, pois a sua avaliação não tem com referência os dias que
o servidor estava no movimento paredista. portanto, não ponha a culpa no seu
diretor, pois ele só está mostrando que tem fidelidade com seu cargo,. E você
vai ficar de que lado?
Regime Juridico.
VEDADO ( EXAME
PROBATÓRIO)
DIMINUIÇÃO DE VENCIMENTOS OU DIFERENÇA DA REMUNERAÇÃO EM
RELAÇÃO AO SERVIDOR ESTÁVEL;
DEMISSÃO OU IMPOSIÇÃO ARBITRÁRIA DE PENALIDADE ADMINISTRATIVA
SEM A DEVIDA INSTAURAÇÃO DE SINDICÂNCIA OU PROCESSO DISCIPLINAR;
EXONERAÇÃO POR REPROVAÇÃO NO ESTÁGIO DE FORMA IMOTIVADA, OU
SEJA, SEM BASE EM AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO ;
ESTABILIDADE E APROVAÇÃO NO ESTA´GIO POR SIMPLES DECURSO DE
TEMPO, SEM A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO;
LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO;
LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES;
AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO DE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO;É
APOSENTADORIA VOLUNTARIA;
REMOÇÃO A PEDIDO, A CRITÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO;
PARTICIPAÇÃO EM CONCURSO DE REMOÇÃO, SALVO EXPRESSA
DISPOSIÇÃO EM REGULAMENTO PRÓPRIO.
.... SERVIDORES!!!
O seu lugar é do lado do trabalhador!! Não tema ameaças e
não se deixe enganar com mentiras ventiladas POR queles que estão por enquanto
no poder.
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